terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Marketing de experiência

Como o próprio nome já diz, este tipo de marketing tem como única finalidad,e no pé da letra, a promover experiências, a única diferença é que estes tipos de ações promocionais não afeta somente os consumidores, e sim fornecedores, distribuidores e os colaboradores da empresa, mágico né?
O Marketing de experiência não consiste mais em realizar coisas do passado, como brindes, viagens ou descontos, de certa forma cansamos disso, virou clichê... Entra então uma nova forma de realizar ações promocionais visando principalmente os neoconsumidores, consiste em trazer experiências para todos os envolvidos, algo que agregue valor a eles, tendo assim um valor individual e único, como se a empresa nos entendessem. Experiências como viagens de balões, sensações, cheiros, spa´s (huuum), interação touch screen, massagens, elementos visuais... A lista não para de crescer. E com esse novo marketing vem também os profissionais mais jovens, que tem um novo modo de pensar e uma nova forma de agir com a criatividade.

As empresas buscam valores nestes tipos de projetos, afinal, que consumidor vai esquecer de um voo de aza delta que a empresa X lhe proporcionou, nunca... Além de realizar um marketing boca-a-boca com as pessoas ao seu redor, o custo pode muitas vezes ser de alto custo, porém o retorno é ainda mais gratificante.

Podemos afirmar que o marketing de experiência é baseado na interação e na motivação, além de estar sendo muito usado em grandes empresas como Bradesco, Itaú, Kopenhagen, UOL, SulAmérica, Credicard Citi e Gerdau.


Na Intra Corretora de Valores a cada real investindo, parte da corretagem vira pontos que podem ser trocados por experiências. Dos 25 mil clientes da Intra, 1.500 estão fazendo parte do programa que já tem um ano e meio. Uma das experiências é esta acima.


Uma das ações de Marketing de Experiência que ganhou destaque nacional foi a promoção Sonho Mágico da Kopenhagen. A marca está oferecendo um mergulho em Fernando de Noronha, um vôo num caça em Nova York, um passeio de balão no Vale do Loire, na França, experimentar gravidade Zero na Flórida, fazer um Safári na África do Sul, entre outros.
Abçs

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Os bixinhos da Parmalat, os Mini-Craques e Geloucos da Coca-Cola, as ferramentas da Yopa, o "Dá Dá Dá" da Pepsi, o "Torpedão Campeão" do Faustão, e assim por diante, as promoções inesquecíveis que grandes empresas conseguiram realizar com êxito, mas afinal o que difere as promoções fracassadas das citadas anteriormente? Boa pergunta haha.


O primeiro conselho a dar é que as marcas tem que interagir com o emocional do público-alvo, os outros são consequências, como uma pesquisa de mercado, uma boa comunicação integrada e estratégias de mercado. Não adianta criar algo nada a ver com a marca, tem que estar ligada, nem que for subliminarmente, porém respeitando seus valores e os do consumidor, outra grande estratégia é lançar o conceito antes mesmo dos produtos promocionais, este pelo menos foi o caso dos Mamíferos da Parmalat, eternos!


Uma grande consequência de uma promoção bem sucedida não é apenas o aumento de vendas e sim a fidelização e o ato de ser lembrada, um exemplo temos a Coca-Cola (o Brasil é o país que é registrado o maior nível de "amor" pela marca), e para inovar ela realiza pesquisas de mercado medindo o nível de "amor" que ela possui entre os brasileiros, do qual realiza pelo menos uma grande promoção por ano.


Foi constatado também que a época que mais surgem promoções é na Copa do Mundo (até ai, surpresa para ninguém), mas como diferenciar sua marca dentre tantas outras, que estão com o mesmo intuito? Claro que é ser criativo, porém é preciso criar algo funcional que ninguém nunca criou, ai vem a parte difícil meu povo...


Com a era digital e toda essa modernidade a maioria das pessoas estão mais preguiçosas (até para pegar o telefone, acredita que no site do MC da pra pedir o lanche online ¬¬), e com isso veio as promoções via Torpedo SMS e via Redes Sociais, até a classe A que nem chegava perto destes tipos de situações com começaram também a ter um grande índice de participação (droga, mais concorrência). Os bichinhos de pelúcia por sua vez foram ressuscitados, veio a Bauducco, depois Nestlé e assim por diante, não sei como estes tipos de coisa ainda fazem sucesso, estamos em uma era onde crianças só querem saber de videogames e computador, bom... Não é a toa que os Bichinhos da Nestlé venderam menos que o esperado (também, pelo preço né...), acho difícil alguma outra marca chegar aos pés da Parmalat, com seus bichinhos sua popularidade passou de 14% para 94%.


Enfim, se é pra fazer, vamos fazer direito!


Bom final de semana a todos!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Marketing 1.0, 2.0 e 3.0

Uma coisa é fato, o consumidor dita as regras! Você pode achar simples mas não é, e não é MESMO! Vamos brincar de comparar e leia as bíblias a seguir, com os significados vocês irão ver o quanto o mercado e os consumidores mudaram, e isso assusta bastante, mas assustar é bom de certo modo, sempre pega alguns profissionais desqualificados de surpresa, enquanto os outros pensam bem a frente:
Marketing 1.0: Em uma época distante, bem perto da civilização, as pessoas viviam na era do marketing 1.0, onde vão existia segmentação e os consumidores tinham que se adaptar aos produtos feitos pelas empresas, um exemplo disso é Henry Ford que só fabricava carros da cor preta (coitado de quem parava o carro nos estacionamentos dos mercados), em outras palavras as empresas não faziam o mínimo de esforço para entender as necessidades dos consumidores, era meio que um 'idaí', e ainda achavam que estavam abalando! É a era dos produtos.

Marketing 2.0: Foi ai que o reino do marketing 1.0 se acabou, e em seu lugar entrou o marketing 2.0, que tem a finalidade de implantar a segmentação e entender as necessidades dos consumidores, as empresas finalmente se tocaram e expandiam a linha de produtos para determinados tipos de consumidores, além disso é preciso mostrar que tem qualidade e que realmente vale cada centavo comprar aquele produto, e cuidado com as falsas promessas. O marketing 2.0 ensinou aos consumidores que ele sempre têm a razão. É a era do consumidor.

Marketing 3.0: É a era da sustentabilidade, as empresas tem de estar envolvidas com o meio ambiente e provar para Deus e o mundo que isso realmente acontece, sim, PROVAR! Não adianta uma frase em um comercial ou um SPOT no rádio, tem que provar! Além disso as empresas não vendem mais produtos, e sim a sensação que eles causam nas pessoas, o que significa que as organizações tem que conhecer seus clientes de cabo-a-rabo, o que não é fácil, por isso eles tem de ser escutados atenciosamente, ele que dita as regras! Um exemplo de participação coletiva é a Doritos, que abriu mão de sua agência de publicidade para criar peças junto aos seus consumidores, essa campanha além de ganhar inúmeros prêmios também aumentou sua lucratividade e fidelidade. Junto com o marketing 3.0 veio o neoconsumidor, o mundo eletrônico e a necessidade de inovar e impressionar. Trata-se de criar um elo com o cliente, de querer ajudar os pobres e se preocupar com o meio ambiente, é a era voltada para valores. Kother ainda avisa “sejam eficientes, lucrativos e preocupados com os outros”. Ouviram?

Até mais ;)